Por Kelly Cristina
Já tem algum tempo que saiu a edição brasileira de Mortal Coil, Este corpo mortal pela Retropunk, cheguei a dar uma olhada na edição estrangeira e acabei comprando a edição nacional, mesmo com muitos pontos que normalmente me atraem em um RPG não dei maior atenção, e o livro ficou ainda lacrado na estante. Numa madrugada de insônia, dores de grávida, azia e bebê chutando, resolvi finalmente abrir o livro, e me surpreendi.
Este corpo mortal é mais um RPG obscuro na qual a Retropunk se especializou em publicar (coisa que eu realmente agradeço!), basicamente é um sistema de narrativa compartilhada (ou seja todos os jogadores são responsáveis pela criação do cenário e não apenas o mestre), baseado em magia e sobrenatural.
A primeira parte do jogo é o preeencimento da ficha-tema onde ocorre a criação do cenário, no livro básico não te oferece nenhum exemplo de cenário pronto, os jogadores durante a primeira sessão vão decidir, então você pode jogar em qualquer lugar! seja no cenário de Deuses americanos, de hellblazer, os livros da mágia, enfim. Os jogadores também definem os plots iniciais da campanha, os principais antagonistas, os niveis de magia (o quanto a magia influência na condução da história). Com tudo isso definido, o mestre assume seu papel e dá continuidade a narrativa do jogo como em um RPG tradicional.
Após essa primeira parte passamos a criação de personagens através de: Conceito (quem e o que o personagem é), Paixões (As suas motivações básicas, são de 4 tipos amores, ódios, deveres e amores), aptidões (grupo de perícias relacionadas a sua ocupação) e capacidades (São o mesmo que os atributos em WOD e são divididas em força, graciosidade, vontade e sagacidade e variam de 1 a 5 de acordo com a experiênca do personagem). Os pontos as serem distribuidos são dados de acordo com o nível de magia já definido para a campanha.
O sistema para utilização de magia no jogo também é muito simples, todos os elementos são introduzidos no cenário durante o jogo, mediante a utilização dos marcadores de magia. Toda magia tem seu preço e suas condições e nunca pode contrariar o limite de credibilidade e a ficha tema. Por exemplo um personagem mago gasta um marcador de magia para fazer um ritual e abrir um portal (o fato mágico), um outro jogador define como condição que esse portal só pode ser aberto na lua nova (o preço), o resto do grupo deve discutir e decidir se a situação pode ou não entrar em jogo. Os marcadores de magia gastos só retornam na sessão de jogo seguinte. Já os marcadores de poder podem ser utilizados para substituir os marcadores de magia, definir a iniciativa, influênciar a narrativa introduzindo detalhes e fatos não mágicos à cena. Os marcadores de poder não são recuperados e sim recebidos como recompenas, semelhantes aos XP's, no minimo 1 e no máximo 3 de cada vez.
Como disse no início o jogo realmente me supreendeu, justamente pela facilidade de adaptar qualquer cenário a um sistema. A edição brasileira tem um preço justo (na casa de R$ 40) pela apresentação oferecida (capa colorida e cartonada, miolo preto e branco com ilustrações coloridas em cada inicio de capitulo). Mas como a maioria dos RPG's tidos como indie ou cult, e apesar das regras simples, Este corpo mortal pode não ser tão 'jogável' em uma mesa de jogadores menos experientes ou com o perfil mais competitivo.
Já tem algum tempo que saiu a edição brasileira de Mortal Coil, Este corpo mortal pela Retropunk, cheguei a dar uma olhada na edição estrangeira e acabei comprando a edição nacional, mesmo com muitos pontos que normalmente me atraem em um RPG não dei maior atenção, e o livro ficou ainda lacrado na estante. Numa madrugada de insônia, dores de grávida, azia e bebê chutando, resolvi finalmente abrir o livro, e me surpreendi.
Este corpo mortal é mais um RPG obscuro na qual a Retropunk se especializou em publicar (coisa que eu realmente agradeço!), basicamente é um sistema de narrativa compartilhada (ou seja todos os jogadores são responsáveis pela criação do cenário e não apenas o mestre), baseado em magia e sobrenatural.
A primeira parte do jogo é o preeencimento da ficha-tema onde ocorre a criação do cenário, no livro básico não te oferece nenhum exemplo de cenário pronto, os jogadores durante a primeira sessão vão decidir, então você pode jogar em qualquer lugar! seja no cenário de Deuses americanos, de hellblazer, os livros da mágia, enfim. Os jogadores também definem os plots iniciais da campanha, os principais antagonistas, os niveis de magia (o quanto a magia influência na condução da história). Com tudo isso definido, o mestre assume seu papel e dá continuidade a narrativa do jogo como em um RPG tradicional.
Após essa primeira parte passamos a criação de personagens através de: Conceito (quem e o que o personagem é), Paixões (As suas motivações básicas, são de 4 tipos amores, ódios, deveres e amores), aptidões (grupo de perícias relacionadas a sua ocupação) e capacidades (São o mesmo que os atributos em WOD e são divididas em força, graciosidade, vontade e sagacidade e variam de 1 a 5 de acordo com a experiênca do personagem). Os pontos as serem distribuidos são dados de acordo com o nível de magia já definido para a campanha.
O sistema para utilização de magia no jogo também é muito simples, todos os elementos são introduzidos no cenário durante o jogo, mediante a utilização dos marcadores de magia. Toda magia tem seu preço e suas condições e nunca pode contrariar o limite de credibilidade e a ficha tema. Por exemplo um personagem mago gasta um marcador de magia para fazer um ritual e abrir um portal (o fato mágico), um outro jogador define como condição que esse portal só pode ser aberto na lua nova (o preço), o resto do grupo deve discutir e decidir se a situação pode ou não entrar em jogo. Os marcadores de magia gastos só retornam na sessão de jogo seguinte. Já os marcadores de poder podem ser utilizados para substituir os marcadores de magia, definir a iniciativa, influênciar a narrativa introduzindo detalhes e fatos não mágicos à cena. Os marcadores de poder não são recuperados e sim recebidos como recompenas, semelhantes aos XP's, no minimo 1 e no máximo 3 de cada vez.
Como disse no início o jogo realmente me supreendeu, justamente pela facilidade de adaptar qualquer cenário a um sistema. A edição brasileira tem um preço justo (na casa de R$ 40) pela apresentação oferecida (capa colorida e cartonada, miolo preto e branco com ilustrações coloridas em cada inicio de capitulo). Mas como a maioria dos RPG's tidos como indie ou cult, e apesar das regras simples, Este corpo mortal pode não ser tão 'jogável' em uma mesa de jogadores menos experientes ou com o perfil mais competitivo.
Gostei, essa parte de os jogadores também terem participação na narrativa, isso me surpreende. Concordo, jogadores não muito experientes não poderiam jogar, pelo motivo de acabarem falando alguma besteira, e talvez, perder bastante o foco na narrativa. O que ocorre até mesmo em RPG's tradicionais.
ResponderExcluirCara fiquei curioso e interessado, vou comprá-lo!
ResponderExcluirBom post.
Luciano Tolkien
Terminei a leitura do ECM recentemente. Ótimo jogo, com uma proposta verdadeira e inovadora.
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